NÃO TE AMO
Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma – tenho a calma,
A calma – do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida – nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai, não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Almeida Garrett
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
O que nos fizes'te?
"Quando te deres conta, um dia vais estar sozinho, vais fechar os olhos e tudo à tua volta estará negro, vais sentir'te em câmera lenta e o mundo à tua volta depressa demais.
Vais pensar em todos os números da tua agenda telefónica e na verdade não vais ter nenhum a quem ligar.
A tua boca vai tentar chamar alguém, mas não vai haver ninguém que largue tudo para te ir dar um abraço, ninguém vai passar horas contigo só para desabafares e não te sentires sozinho, ninguém de vai deitar no colo até tu pensares que o mundo lá fora está melhor.
Nessa fracção de segundos, quando os teus pés perderem o chão, vais'te lembrar da minha ternura, da minha presença, das minhas palavras, do meu toque, do meu sorriso infatil. Virão súbitas memórias dos meus apertados abraços, dos meus beijos, da minha preocupação contigo e só vai haver a nossa musica a tocar no teu rádio.
E num novo momento vais sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração... e por momentos vais parar no tempo para ter o nosso mundinho delicioso de novo. O nome disso é "saudade", aquilo que eu tanto tinha e te dizia sempre...
E quando tu finalmente marcares o meu número, ele estará ocupado demais ou nem será mais o mesmo ou simplesmente eu não o queira atender mais. E se bateres á minha porta ela estará muito trancada e se estiver algum dia aberta mostrará simplesmente um casa vazia.
Os teus olhos vão ensinar'te o que são lágrimas, aquelas que eu dizia que ardiam tanto...
O nome do enjôo que vais sentir chama'se "arrependimento" e a falta de fome que virá chama'se "tristeza"
Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom de acontecer, quando adormeçeres a olhar para o telemóvel à espera de uma mensagem minha, quando ninguém te olhar com os meus olhos ternurentos vais encontrar a famosa "solidão".
A partir daí o que acontecerá chama'se "surpresa" e provavelmente o remédio para todas essas sensações é o tal do "tempo", aquele que tu tanto me falavas..."
*Até sempre
Vais pensar em todos os números da tua agenda telefónica e na verdade não vais ter nenhum a quem ligar.
A tua boca vai tentar chamar alguém, mas não vai haver ninguém que largue tudo para te ir dar um abraço, ninguém vai passar horas contigo só para desabafares e não te sentires sozinho, ninguém de vai deitar no colo até tu pensares que o mundo lá fora está melhor.
Nessa fracção de segundos, quando os teus pés perderem o chão, vais'te lembrar da minha ternura, da minha presença, das minhas palavras, do meu toque, do meu sorriso infatil. Virão súbitas memórias dos meus apertados abraços, dos meus beijos, da minha preocupação contigo e só vai haver a nossa musica a tocar no teu rádio.
E num novo momento vais sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração... e por momentos vais parar no tempo para ter o nosso mundinho delicioso de novo. O nome disso é "saudade", aquilo que eu tanto tinha e te dizia sempre...
E quando tu finalmente marcares o meu número, ele estará ocupado demais ou nem será mais o mesmo ou simplesmente eu não o queira atender mais. E se bateres á minha porta ela estará muito trancada e se estiver algum dia aberta mostrará simplesmente um casa vazia.
Os teus olhos vão ensinar'te o que são lágrimas, aquelas que eu dizia que ardiam tanto...
O nome do enjôo que vais sentir chama'se "arrependimento" e a falta de fome que virá chama'se "tristeza"
Então quando os dias passarem e eu não te ligar, quando nada de bom de acontecer, quando adormeçeres a olhar para o telemóvel à espera de uma mensagem minha, quando ninguém te olhar com os meus olhos ternurentos vais encontrar a famosa "solidão".
A partir daí o que acontecerá chama'se "surpresa" e provavelmente o remédio para todas essas sensações é o tal do "tempo", aquele que tu tanto me falavas..."
*Até sempre
Por vezes à que desistir @
"Díficil não é lυtαr por αquilo que se qυer, mas sim desistir dαqυilo qυє mais se αmα.
Eu desisti.
Mαs não penses qυє foi por não ter corαgem de lυtαr, foi sim por não ter mαis condições de sofrer. "
Eu desisti.
Mαs não penses qυє foi por não ter corαgem de lυtαr, foi sim por não ter mαis condições de sofrer. "
O aprender...
Hoje num acto de loucura, de tentar compreender o que se está a passar, o que causou isto tudo, reli todas as nossas conversas, horas e horas a olhar para mensagens, para páginas de um diário, para rascunhos de pensamento...olhei para trás e analisei tudo, analisei mais de cinco anos de uma vida. Analisei cada frase, cada pensamento, cada sentimento, cada sorriso dado, olhar misterioso, cada lágrima derramada, desabafo ou apenas as palavras que ficaram entaladas na garganta, cada silêncio que houve entre nós, cada gesto, carinho, toque e abraço...
Hoje digo que foste a personagem principal da mais bonita história de amor. Foste a pessoa com quem eu arrisquei a frase "para sempre", foste o primeiro e verdadeiro amor, amor esse que ao longo do tempo nunca te pediu nada em troca. Amor esse que se alimentou de pequenas coisas, pequenas frases ou demonstrações de afecto. O amor puro de uma menina que tinha perdido a pessoa que gostava como que se tivessem a arrancar o brinquedo preferido a uma criança sem um prévio aviso.
Tens razão quando dizes que nunca perdoei o facto de te teres ido embora, mas tambem me devias dar razão quando te digo que custa muito mais a quem fica do que a quem vai embora.
Começas-te uma nova vida e apesar de ter custado ver-te ir embora, tives-te sempre o meu apoio, nunca mas nunca te falhei.
Horas e horas a falar contigo só para chorares, rires ou apenas desabafares. Dizias que eu era a voz que querias e precisavas de ouvir...
No dia que te foste embora não acreditava que tinhas ido realmente, sempre acreditei que voltasses...tu disseste-me que voltavas...disses-te para esperar e eu esperei...ainda te lembras?! Acreditei sim, mas acreditei porque amei! Acreditei porque me pedis-te para acreditar. À cinco anos atrás o que custava era a saudade, mas havia a tal da esperança, aquele sentimento, aquela maneira de estar que nunca te abandonou, que nunca deixou o nosso amor... Hoje ainda resta saudade, muita até mas sem a esperança... Doeu, dói e acho que vai doer até eu perceber se fizes-te tudo o que fizes-te com sentimento ou se foi apenas a brincar, se foi só para passar o tempo
Ia até ao outro canto da Terra só para te dar um abraço, um beijo...
Quantas vezes te dizia que estava tudo bem só para não te preocupar!? Quantas e quantas vezes mandei mensagens em branco com vontade de dizer que te amava!? Quantas vezes adormeci com lágrimas nos olhos por tua causa? Quantas vezes me enrosquei nos teus lençois para sentir o teu cheiro? Quantas vezes fui só o que tu querias e precisavas que eu fosse?
Amas-te? Eras sincero quando dizias que eras comigo que querias estar?
Ás vezes sinto que gritava o teu nome e tu simplesmente não o ouvias...
Amei-te muito, amei-te com uma pureza quase inacreditável. Fiz tudo por nós, entreguei-me completamente ao que tinhamos. Tinhas o meu coração nas tuas mãos e só pedi para não o magoares, no entanto foi só isso que fizes-te...
Hoje perguntaram-me que se eu soubesse que a nossa história ia ser assim se eu arriscaria na mesma... Eu respondi que sim! Porque tu ensinaste-me muita coisa, ensinaste-me por exemplo a amar, a amar daquela forma verdadeira e bonita. Sei que os momentos que passei contigo jamais se repetiram com outra pessoa, não com esse sentimento, com essa entrega, não com toda essa inocência. Foi tudo único e eu não me arrependo. Passe o tempo que passar, aconteça o que aconteçer não irei esqueçer o teu nome, o teu sorriso, a tua gargalhada, o olhar, o teu toque, o teu cheiro, os teus lábios e a forma como beijas, a cor da tua pele, ainda seicada linha do teu corpo, não irei esquecer a maneira única como falavas ao ouvido...as tuas brincadeiras...os nomes unicos que me chamavas, a tua personalidade! E sei que cada vez que me lembrar vou sorrir, por perceber que não foi em vão, que aproveitei o tempo, que simplesmente não é porque não tinha de ser...
A decisão de te deixar custou muito, mas já estava tão cansada, já não havia nada porque lutar,ambos nos estavamos a magoar... Tu foste o meu maior sonho, no entanto tu nunca sonhas-te connosco... Hoje e só hoje eu percebi que foste embora, e só hoje é que eu te deixei ir.
P.S.: Este texto não foi elaborado agora, já fui escrito á alguns meses atrás.
Beijoo
Hoje digo que foste a personagem principal da mais bonita história de amor. Foste a pessoa com quem eu arrisquei a frase "para sempre", foste o primeiro e verdadeiro amor, amor esse que ao longo do tempo nunca te pediu nada em troca. Amor esse que se alimentou de pequenas coisas, pequenas frases ou demonstrações de afecto. O amor puro de uma menina que tinha perdido a pessoa que gostava como que se tivessem a arrancar o brinquedo preferido a uma criança sem um prévio aviso.
Tens razão quando dizes que nunca perdoei o facto de te teres ido embora, mas tambem me devias dar razão quando te digo que custa muito mais a quem fica do que a quem vai embora.
Começas-te uma nova vida e apesar de ter custado ver-te ir embora, tives-te sempre o meu apoio, nunca mas nunca te falhei.
Horas e horas a falar contigo só para chorares, rires ou apenas desabafares. Dizias que eu era a voz que querias e precisavas de ouvir...
No dia que te foste embora não acreditava que tinhas ido realmente, sempre acreditei que voltasses...tu disseste-me que voltavas...disses-te para esperar e eu esperei...ainda te lembras?! Acreditei sim, mas acreditei porque amei! Acreditei porque me pedis-te para acreditar. À cinco anos atrás o que custava era a saudade, mas havia a tal da esperança, aquele sentimento, aquela maneira de estar que nunca te abandonou, que nunca deixou o nosso amor... Hoje ainda resta saudade, muita até mas sem a esperança... Doeu, dói e acho que vai doer até eu perceber se fizes-te tudo o que fizes-te com sentimento ou se foi apenas a brincar, se foi só para passar o tempo
Ia até ao outro canto da Terra só para te dar um abraço, um beijo...
Quantas vezes te dizia que estava tudo bem só para não te preocupar!? Quantas e quantas vezes mandei mensagens em branco com vontade de dizer que te amava!? Quantas vezes adormeci com lágrimas nos olhos por tua causa? Quantas vezes me enrosquei nos teus lençois para sentir o teu cheiro? Quantas vezes fui só o que tu querias e precisavas que eu fosse?
Amas-te? Eras sincero quando dizias que eras comigo que querias estar?
Ás vezes sinto que gritava o teu nome e tu simplesmente não o ouvias...
Amei-te muito, amei-te com uma pureza quase inacreditável. Fiz tudo por nós, entreguei-me completamente ao que tinhamos. Tinhas o meu coração nas tuas mãos e só pedi para não o magoares, no entanto foi só isso que fizes-te...
Hoje perguntaram-me que se eu soubesse que a nossa história ia ser assim se eu arriscaria na mesma... Eu respondi que sim! Porque tu ensinaste-me muita coisa, ensinaste-me por exemplo a amar, a amar daquela forma verdadeira e bonita. Sei que os momentos que passei contigo jamais se repetiram com outra pessoa, não com esse sentimento, com essa entrega, não com toda essa inocência. Foi tudo único e eu não me arrependo. Passe o tempo que passar, aconteça o que aconteçer não irei esqueçer o teu nome, o teu sorriso, a tua gargalhada, o olhar, o teu toque, o teu cheiro, os teus lábios e a forma como beijas, a cor da tua pele, ainda seicada linha do teu corpo, não irei esquecer a maneira única como falavas ao ouvido...as tuas brincadeiras...os nomes unicos que me chamavas, a tua personalidade! E sei que cada vez que me lembrar vou sorrir, por perceber que não foi em vão, que aproveitei o tempo, que simplesmente não é porque não tinha de ser...
A decisão de te deixar custou muito, mas já estava tão cansada, já não havia nada porque lutar,ambos nos estavamos a magoar... Tu foste o meu maior sonho, no entanto tu nunca sonhas-te connosco... Hoje e só hoje eu percebi que foste embora, e só hoje é que eu te deixei ir.
P.S.: Este texto não foi elaborado agora, já fui escrito á alguns meses atrás.
Beijoo
sábado, 2 de janeiro de 2010
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